5 álbuns para conhecer

Mantendo a tradição, selecionamos 5 álbuns interessantes lançados recentemente.

Banda: Cult Leader
Álbum: A Patient Man
Lançamento: 9 de Novembro
Gênero: Crust Punk/Hardcore/Grindcore/Sludge Metal
Para fãs de: Converge, Trap Them
Cult Leader, banda de Utah, oferece em seu segundo álbum um atropelamento físico e psicológico em forma de música. A primeira música "I am Healed" talvez seja o início mais devastador de um álbum em 2018, os vocais guturais super graves, as guitarras entre o caos do crust punk e o peso do sludge e a bateria incansável levam o ouvinte ao extremo. Em meio ao caos sonoro e o peso extremo do álbum, há momentos mais calmos mas igualmente devastadores. "To: Achlys" é um épico de atmosfera sombria, que usa vocais limpos e graves, dedilhados tristes, guitarras de post rock e linhas de bateria mais contidas para sufocar o ouvinte lentamente. "A World of Joy", a faixa título e "The Broken Right Hand of God" também mostram o lado mais lento e arrastado da banda. No final, essa variação de andamentos faz com que o álbum nunca torne-se repetitivo. E o ouvinte provavelmente terminará o álbum exausto fisicamente, de tanto bater cabeça em alguns momentos, e psicologicamente, pelos momentos mais lúgubres do álbum.

A Patient Man



Banda: Emigrate
Álbum: A Million Degrees
Lançamento: 30 de Novembro
Gênero: Industrial, Metal Alternativo
Para fãs de: Marilyn Manson, Stabbing Westward
Depois de 4 anos, o guitarrista do Rammstein, Richard Kruspe, lançou um novo álbum com seu projeto Emigrate. Como nos outros álbuns, o músico conta com a participação de artistas famosos. Em "A Million Degrees", os destaques nas participações são Till Lindemann, do próprio Rammstein, e Tobias Forge, do Ghost. As 11 músicas do álbum são típicas de industrial, com guitarras fortes e muitos efeitos eletrônicos e teclados, mas o direcionamento musical é muito mais pop do que o da banda mais famosa do guitarrista. Aqui não há nada de sombrio e muito menos as bizarrices típicas do Rammstein. Pelo contrário, a maioria das músicas desenvolvem-se em torno de melodias alegres e tem refrões fáceis, no estilo "para cantar junto". Enfim, "A Million Degrees" passa longe de um álbum do Rammstein mas garante 45 minutos de boa diversão.




Banda: Full House Brew Crew
Álbum: Me Against You
Lançamento: 16 de Novembro
Gênero: Groove Metal, Heavy Metal
Para fãs de: Black Label Society, Five Finger Death Punch, Godsmack
Full House Brew Crew é uma banda grega que conta com Vagelis Karzis, atual baixista do Rotting Christ, como vocalista, guitarrista e principal compositor. O segundo álbum do grupo é quase uma homenagem ao groove metal norte-americano. As guitarras musculosas e altas na mixagem dominam, ao lado dos vocais, o som da banda, tanto que o baixo mal é percebido. Os riffs simples, mas cheios de peso, aliados a refrões melódicos cantados pela voz forte de Vagelis lembram bandas como Godsmack (principalmente a voz de Sully Erna) e Five Finger Death Punch.




Banda: Mindforce
Álbum: Excalibur
Lançamento: 16 de Novembro
Gênero: Hardcore/Thrash Metal/Crossover
Para fãs de: Agnostic Front, Crog-Mags, Leeway
Em seus breves 23 minutos, "Excalibur" mostra que o hardcore de NY continua firme e forte. Bandas clássicas do gênero como Cro-Mags, Leeway e Agnostic Front são influências claras no primeiro álbum do Mindforce e até um pouco de Beastie Boys pode ser percebido nos vocais. O andamento das músicas alterna-se entre riffs rápidos e outros mais lentos e pesados, típicos do crossover, que é a mistura entre punk hardcore e o thrash metal.




Banda: The Intersphere
Álbum: The Grand Delusion
Lançamento: 30 de Novembro
Gênero: Prog Rock
Para fãs de: 10 Years, Dredg, Muse
Em seu quarto álbum de estúdio, a banda alemã The Intersphere se consolida com uma das bandas mais interessantes de rock/metal alternativo. O quarteto une riffs pesados, semelhantes a bandas de metal alternativo como 10 Years e Dredg, arranjos densos e progressivos do prog metal (Leprous vêm a mente em alguns momentos) e, para completar, melodias bem agradáveis, principalmente pela voz de Christoph Hessler. Assim, "The Grand Delusion" consegue ser pesado, acessível e progressivo em medidas bem semelhantes.





Comentários

Postagens mais visitadas