3 álbuns para não deixar passar

Voltamos com mais um post de 3 excelentes álbuns de 2018. A playlist à esquerda tem músicas das três bandas, divirtam-se!


Banda: Dirty Streets
Álbum: Distractions
Lançamento: 14 de Setembro
Gênero: Rock'n'Roll/Blues Rock
Para fãs de: The Black Keys, Humble Pie, Trapeze
O terceiro álbum do Dirty Streets, power trio norte-americano de Memphis inaugura a lista de hoje. Como os dois outros álbuns do grupo, Distractions soa como um álbum descomprometido no melhor sentido possível, a banda parece se divertir e todos os instrumentos fluem naturalmente. A faixa de abertura é um rockão daqueles que Justin Toland conduz com sua voz ao mesmo tempo potente e deliciosamente relaxada. É ele mesmo quem toca guitarra sem se cansar de tocar riffs cheios de balanço, licks de blues e solos cheio de wah-wah ao longo das 10 músicas. Alguns momentos menos "boogie" ou animados do álbum são a sossegada "Dream", um dos destaques com um delicado slide guitar, e "On the Way", que é levada preguiçosamente apenas na voz e violão.





Banda: Ferus Din
Álbum: The Great Dying
Lançamento: 18 de Junho
Gênero: Progressive Black Metal/Folk Metal
Para fãs de: Enslaved, Immortal, Moonsorrow
"The Great Dying" é apenas o primeiro álbum de Ferus Din, banda norte-americana formada em 2016. E, para um primeiro álbum, a banda impressiona em vários aspectos, a começar pela excelente produção que capta todos os detalhes das longas músicas (a mais curta tem 6 minutos), diferente de vários álbuns de black metal com produções propositalmente cruas e sujas. O outro (e mais importante) aspecto é o nível de composição das músicas, muita coisa acontece ao longo de cada faixa. As guitarras são capazes disparar riffs tremolos de black metal clássico mas também de solos altamente técnicos e de riffs mais atmosféricos e melódicos, sem cair na mesmice do black metal atual em que as músicas longas consistem em repetir cada riff por 3 minutos e inserir alguns trechos calmos. Os vocais alternam-se entre o típico vocal do gênero e guturais mais de Death Metal. O detalhe é que os ótimos vocais de black metal ficam a cargo de uma mulher, Allana Sturm, algo que ouvintes desavisados (como eu) talvez nem percebam à primeira ouvida. Para finalizar, a própria Allana Sturm toca também flauta, uma parte fundamental da sonoridade da banda. As melodias de flauta conseguem dar um clima ainda mais sombrio às músicas mas também um toque medieval e clássico. A faixa "Dissolution in the Spirit Pool" é a melhor demonstração do enorme potencial da banda, tudo acontece nela: uma passagem instrumental soturna, sweeps pirotécnicos, muito peso em riffs quase de thrash e outros de black metal, blast beats e aparições certeiras da flauta.



Banda: Revocation
Álbum: The Outer Ones
Lançamento: 28 de Setembro
Gênero: Technical Death Metal/Thrash Metal
Para fãs de: Death, Job for a Cowboy, Rivers of Nihil
A banda liderada pelo exímio guitarrista David Davidson lança no dia 28/09 seu sétimo álbum "The Outer Ones". O novo álbum deve seguir a linha de sempre do grupo, ou seja, uma mistura de Death e Thrash Metal tocado com técnica apuradíssima. O diferencial da banda está em David Davidson, dono de um estilo próprio de tocar guitarra, que foi moldado em grande parte por sua formação na Berklee College of Music, onde ele focou seus estudos na polirritma do jazz. Assim, as músicas do Revocation combinam riffs e vocais devastadores de Death/Thrash com tempos complexos (o baterista Ash Pearson é outro que chama atenção) e solos virtuosos sem cair no mero exibicionismo técnico. As influências da banda vão desde bandas clássicas de Thrash Metal como Megadeth e Exodus até bandas de Death/Melo-death/Tech-death como Pestilence, Children of Bodom e Atheist.

The Outer Ones


Comentários

Postagens mais visitadas